A MINHA ODISSEIA...
domingo, maio 28, 2006
quarta-feira, maio 17, 2006
quinta-feira, maio 11, 2006
CONTRABANDO em Coimbra
Finalmente, CONTRABANDO em Coimbra - Sábado, dia 13 de Maio no Bar Galeria Santa Clara, pelas 22 horas. Concerto abençoado pela Nossa Senhora de Fátima, ehehehehe. Eu vou lá estar!
Luzes de Néon
Ao sair para a noite, olho para o céu brilhante,
e sinto o meu corpo estremecer por uma aguda brisa de vento gelado.
De imediato, esta sensação faz-me sentir vivo, puro.
Acendo o primeiro cigarro, e parto sem destino.
Entro num café e bebo o primeiro copo da noite.
O ambiente está irrespirável…
Farto de ali estar, parto novamente à deriva.
Vou para onde o meu corpo me leva;
A noite acolhe-me, acalenta-me,
quase me sinto feliz na minha solidão.
Acendo outro cigarro e subo à colina mais alta da cidade,
amparado em anéis de fumo.
A cidade, brilhante, está à minha frente,
com as suas ruas, casas, prédios, cafés…
E as luzes de néon, que ofuscam o olhar.
De repente, uma chuva quente e miudinha começa a cair,
e a cidade é recortada por milhares de gotas.
Mas, aqui fico, solitariamente, a olhar o céu negro e sem fim,
e a ouvir a doce melodia da chuva que passa…
Música - Contrabando
Letra - Rui Amado
segunda-feira, maio 01, 2006
O Brilho da Noite, de todas as noites...
O Brilho da Noite
Saí com a lua esta noite…
Fomos passear na imensidão do Espaço.
Fui o seu companheiro, o seu cúmplice, o seu confidente. Mas, a lua estava triste, esta noite. Tinha perdido o seu brilho, e, com ele, o seu encanto. Agora, já não podia iluminar a noite, deixando às escuras o caminho das estrelas. Era como se a galáxia inteira tivesse desaparecido.
Tinham roubado o brilho da noite, o brilho do Mundo…
Lentamente, as nuvens, tristes, encobriram a negro o céu límpido; Desorientadas com a escuridão, não conseguiam encontrar os seus amores. Choraram, assim, eternamente, os raios e os trovões da doce trovoada.
Decidimos, então, eu e a lua, ir à procura desse brilho perdido. Embalados pela música da noite, fomos por lugares incertos, percorremos vales e serras, subimos montanhas gigantes, navegámos por lagos brilhantes e por mares nunca dantes navegados, viajámos por países do outro lado do Mundo, vagueámos por cidades desertas, avenidas enormes, ruas desconhecidas…
Andámos tanto, tanto, tanto…
Fomos a lugares onde nunca ninguém foi, vimos coisas que jamais alguém viu, ouvimos novos sons, novas músicas, descobrimos novas palavras e novas cores, mas, nada…
Perguntámos a todas as estrelas do Mundo, mas, o brilho da noite não apareceu…
Até que olhei para o céu, exausto, e vi as nuvens, as estrelas, a lua… E de repente, surgiste aos meus olhos, Mulher…
Quando te vi, desejei-te para sempre…
E quando os meus lábios se uniram aos teus lábios, toda a terra tremeu, e a lua voltou a brilhar, Tão, tão intensamente, e eternamente…
Para sempre, para sempre, o brilho da noite, o brilho da noite, o brilho da noite…